No Domingo de Ramos Jesus foi aclamado Rei quando entrou em Jerusalém montado em um burrinho e o povo gritava: ”Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem o reino de nosso Pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!” (Mc 11, 9-10)
Jesus foi aclamado Rei pelo povo de Jerusalém!
Na segunda feira o Evangelho de João nos revela que Jesus foi a Betânia, ofereceram aí um jantar a Ele e Maria lavou os pés de Jesus com um perfume de nardo puro e depois os enxugou com seus cabelos e foi criticada por Judas, dizendo que era para ela vender o perfume e dar o dinheiro aos pobres, disse isso, não por que era bom e justo, mas sim por que era ladrão e por certo ia se oferecer para vender e distribuir aos pobres e claro ficaria com o dinheiro todo.
Jesus mandou que ele deixasse Maria em paz e disse: “ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura, pobres sempre os tereis, mas a mim nem sempre tereis” (João, 12,21).
Na terça feira o Evangelho de João nos revela Jesus falando que um dos seus discípulos o trairá. (João, 12,21).
Na quarta feira o Evangelho de Mateus, 26,14 mostra Judas Iscariotes combinando o valor da taição com os chefes dos sacerdotes.
Neste mesmo dia ao final da tarde os discipulos e Jesus se reunem para ‘comerem a Páscoa’ e nessa ceia Jesus repete que um dels o trairá.
A Eucaristia é instituída nesta ceia de Páscoa. (Mt 26,26-29).
Na quin ta feira João continua o relato de Mateus nos contando como Jesus nesta última ceia lava os pés de seus discipulos e os beija depois de lavar e disse: ”Em verdade vos digo, o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maiuor do que quem o enviou”. (João 13,16).
Chega à pior hora para Jesus, chega à hora de Jesus pagar em nosso lugar os nossos pecados, com morte de cruz. (João 18,1-19,42)
Não existe amor maior que o de Jesus, que se entregou a morte de cruz, por nós pecadores.
Jesus é julgado, condenado por nenhum crime.
Morreu na cruz para nos salvar, para nos libertar do pecado original.
Meu coração contrito está.
O mesmo povo que o aclamou “Rei” gritou “Crucifica-O”.
Sásbado!
Aleluia!
Jesus ressuscitou!
Que alegria, no terceiro dia Jesus ressuscitou dos mortos.
As mulheres foram ao túmulo para ungir Jesus, se espantaram com o tumulo vazio e um anjo que lá estava disse: ”Jesus ressuscitou” (Mc 16,6) e elas sairam correndo e não contaram a ninguém por medo.
Domingo – Grande Dia a Páscoa do Senhor (Lc 24, 13-35)
O texto a seguir é de ALEXANDRE SOLEDADE
“Um dos discípulos de Emaús era o pai de Judas Tadeu e Tiago, ambos os apóstolos. O que impedia, segundo estudos recentes, o próprio tio de Jesus de reconhecê-lo pelo caminho? O que nos impede ainda de ver a Jesus?
Tristeza, a falta de fé, a descrença, o orgulho, a vaidade, o desamor, a perca da esperança, a decepção, a ansiedade, a urgência, (…) nos cobrem os olhos a graça da presença de Jesus em nosso meio. “(…) Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus chegou perto e começou a caminhar com eles, mas alguma coisa não deixou que eles o reconhecessem”. Em virtude disso, e de outros fatores, deixamos de ver Deus a nos cercar e também de vê-lo no irmão ao nosso lado.
Algo brotou nessa reflexão: O quanto sou igreja? Consigo ver no irmão de outra pastoral ou movimento a face de Jesus? Consigo ver no irmão que perambula pela rua a imagem do seu Senhor? Sou igreja ou uma identidade? Parecem perguntas desconexas, mas tem muito haver com a reflexão.
Alguns movimentos e pastorais sucumbem ou sofrem por falta de humildade. Muitos, como os discípulos de Emaus, andam com o Senhor, mas não o reconhecem. Esquecem que são igreja se apegando a uma identidade pastoral. “Batem no peito” o nome do seu grupo ou movimento, esquecendo o principal: ver Jesus, a própria cabeça da igreja. Assim sucumbiu a teologia da libertação.
Essa cegueira, como dos discípulos de Emaús, tem sinais bem clássicos:
Marcam reuniões nos horários de missas e celebrações, não participam e tão pouco ajudam nas festas comunitárias; não acatam ou aceitam regras de horários; nas missas esquecem da liturgia, não ajudam na campanha da fraternidade, no natal, no advento; não fazem ações sociais; mas no quesito CRITICA, mas como o fazem bem! (risos).
Criam-se leis e a elas se acorrentam
“(…) Digo mais isto: enquanto é menor de idade, o filho que vai herdar a propriedade do pai É TRATADO COMO ESCRAVO, MESMO SENDO, DE FATO, O DONO DE TUDO. Enquanto é menor, há pessoas que tomam conta dele e cuidam dos seus negócios até o tempo marcado pelo pai Assim também nós, antes de ficarmos adultos espiritualmente, fomos escravos dos poderes espirituais que dominam o mundo. Mas, quando chegou o tempo certo, Deus enviou o seu próprio Filho, que veio como filho de mãe humana e viveu debaixo da lei para libertar os que estavam debaixo da lei, a fim de que nós pudéssemos nos tornar filhos de Deus”.(Gálatas 4, 1-5)
Mesmo sendo tão IMATUROS vemos Jesus neles, pois ainda não sabem que são os donos de tudo.
Esse evangelho nos apresenta uma vacina ou um alerta: Mesmo caminhando com Jesus, sendo seu próximo, estudando sua Palavra, sem a divina sensibilidade e a docilidade em ouvir não conseguiremos reconhecê-lo. Preciso rever minhas falas e meus conceitos sobre ser igreja. Será que ficar só numa sala rezando é ser igreja? Será que fazer uma ação social sem rezar é ser igreja? Em ambos os casos, é e não é!
Achei o máximo frei Faustino (referencia em liturgia da CNBB) dizer que receber a eucaristia sem meditar a consequência do nosso pecado “como” e “na” comunidade torna nossa comunhão incompleta. Sou santo, mas não me misturo; vou à igreja todos os dias, mas não mudo minha forma de lidar com as pessoas… É preciso rever isso!
Nossa arquidiocese, em virtude do congresso eucarístico, tem vivido esse evangelho sob a perspectiva do Jesus Eucarístico que por muitas vezes não é reconhecido. Trazendo essa ótica do frei Faustino, como posso reconhecer Jesus se fecho os olhos ao irmão, a comunidade, ao que precisa?
Sim, parece utopia, mas busquemos completar o gesto eucarístico com ações, e de forma concreta a começar em nós”. Escrito por ALEXANDRE SOLEDADE – Pesquisa no Google
Minha simples coclusão:
É muito triste ver tudo que Jesus passou, mas quantas e quantas vezes nós aclamamos Jesus durante a Santa Missa e quando saímos de lá, já começamos a crucificá-lo de novo?
Será que cada um de nós está vivendo o Evangelho de Jesus fora da Missa?
Como está sendo para cada um de nós vivermos a Liturgia fora dela?
Somos agradecidos verdadeiramente pela Misericórdia de Jesus quando Ele morreu por cada um de nós, para nos libertar?
Sempre me questiono assim.
Para ser sincera, preciso melhorar e muito, não é fácil viver a Palavra de Jesus, mas continuarei a tentar vivê-la todos os dias.
Desejo a todos uma Santa Páscoa no renascer no amor, na paz de Jesus.
Maria Teresa
Lindo minha amiga belo o post referente a semana santa! Sua presença me alegra e suas palavras de carinho é como bálsamo para a minha alma, parece até exagero né...rs,rs mas tem dias que me sinto tão sozinha, é como está em uma multidão de gente e mesmo assim sentir-se sozinha...Mudando de assunto lhe desejo uma linda páscoa com muita alegria no coração e cheios de chocolates deliciosos! beijão doce sabor chocolate! ♥
ResponderExcluirMuito linda sua postagem! Pensa-se em páscoa, em ovos, enquanto a necessária reflexão fica esquecida. Que esse dia seja vivido em sua verdadeira essência, o renascimento!
ResponderExcluirBjs.
Olá Maria Teresa,
ResponderExcluirImportante reflexão a sua. Um questionamento bem válido.
É fato que é difícil seguir e viver o Evangelho de Cristo,
mas se desejamos chegar até ELE devemos nos esforçar sempre.
Para isto estamos neste mundo, ou seja, para aprendermos a vivenciar a lei do amor.
Uma Páscoa abençoada para você e família.
Beijos.