Me perguntaram quem eu sou e eu respondi:

Perguntaram-me outro dia quem sou eu.

Sou Maria Teresa de Brum Fheliz Benedito, casada com José Carlos Fheliz Benedito, o homem da minha vida, poetisa, não a poetisa das rimas, mas poetisa do que está em meu coração, que nem sempre tem rima aparente, mas tem o ritmo do amor, professora, bacharel em direito, mulher sonhadora, tenho as asas levantadas para o céu, prontas para voar e os pés fincados no chão, prontos sempre para descer do vôo que não faz bem voar.

Sou o desejo de Deus, sinto que sou o que Deus quer que eu seja.

Meus pais tinham orgulho de mim e agradeço todos os dias a Deus, por ter nascido de Bernardina e de Luís, meus heróis e espelhos.

Amo a vida e amo viver.

Amo brincar com as letras e deixar o coração ditar poemas de amor ao meu bem.

Sou feliz e amo fazer os que me rodeiam felizes.

Sou crença e recompensa da vida que Deus me presenteou.

Sou uma pessoa amorosa por natureza, faz parte do meu ser amar, graças a Deus que sou assim.

Mas tem dias que o amor está à flor da pele, que é perceptível àqueles que me conhecem e hoje estou assim e sinto vontade de falar do amor para todo mundo.

Não apenas do amor entre um homem e uma mulher, mas do amor universal, do amor que sinto pelas pessoas que me cercam.

E isso é tão bom de sentir, é tão bom ter consciência deste amor e saber o porquê do amor que tenho por essas pessoas.

Bom demais ser assim, nunca quis me mudar, sempre gostei muito do jeito que sou.

Um dia eu ouvi meu pai falando para minha mãe assim: ”tomara que nossa filha não sofra demais por ser do jeitinho que ela é sensível e tão amorosa, tomara que não se aproveitem do jeito que ela é e que Deus a proteja”.

Já sofri sim, mas quem não sofre nesta vida?
O sofrimento faz parte do crescimento, do aprendizado da vida, do amadurecimento.

Mas que é bem melhor apenas amar sem sofrer, sem decepções seja ela qual for eu graças a Deus tenho que agradecer muito por que decepções foram poucas, mas sempre é bom prevenir-se e não esperar demais do ser humano terá menos sofrimento.

Apenas ame e deixe-se amar.

 Um abraço fraterno de Maria Teresa e paz e bem sempre!