Minhas memórias povoando meu ser,
meu coração e meu pensamento.
Limpando aqui minha casa,
deixando-a aconchegante e perfumada, o passado lá de longe, muito longe se fez presente
no aqui, no agora e lembrei-me de mamãe, limpando nossa casa, cantarolando
alguma canção, como faço agora.
Eu era bem pequena e quando mamãe
ia lavar a sala, (as casas naquela época, eram lavadas, o piso da minha casa, era
de tijolos, quadrados e grandes, tipo uma lajota), mamãe me colocava sentada em
cima da mesa e falava, “não saia daí, senão você cai” e me deixava ali sempre
com um livrinho e lavava aquela sala, que para mim era enorme e depois de
lavada ela colocava num balde com água um pouco de alfazema e jogava pela casa
toda e tudo ficava com um cheirinho delicioso, que sinto agora na minha memória
olfativa.
Que saudades e hoje faço como
ela, cantarolando alguma canção...
E depois de tudo pronto também
perfumo minha casa com alfazema.
É uma forma que encontrei para
viajar no tempo e reviver momentos maravilhosos da infância.
Maria Teresa.
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Bom dia, querida Teresa!
ResponderExcluirTão bom a gente ter memórias lindas para contar!
Seja sempre abençoada e feliz!
Bjm muito fraterno
Bom dia amiga Maria Teresa, que bom poder relembrar coisas de nossa infância, eu amo isso!
ResponderExcluirMinha casa era de piso cimento vermelho, minha mãe encerava e depois passava a enceradeira para lustrar, tudo muito bem limpo, bem arrumado, aprendi e ainda tenho a minha disciplina, minha casa é sempre bem limpa, assim como a sua!Recordar é viver, principalmente essas coisas boas dos nossos pais amados, muito bom ter tido bons pais amorosos!
Abraços apertados!
Que lindas saudades e essa uma boa forma de voltar ao passado! bjs praianos,chica
ResponderExcluirAs memórias da nossa infância ficam para sempre gravadas na nossa memória. Eu lembro, da minha casa, um enorme barracão junto ao rio. Era todo de madeira. Minha mãe, jogava uns baldes de água, e depois com um sabão amarelo e uma escova rija, com um cabo de madeira como as vassouras esfregava tudo. Ela não conseguia andar de joelhos devido à doença. Mas mesmo assim quando o chão secava, ficavam as tábuas com um tom amarelinho, lindo.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim de semana